A primeira sensação é o calor. Tanto da acolhida como do lugar. Logo fomos para um boteco beber chopp e suar. De boas vindas, um petisco local: bolinho de peixe pirarucu.
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Bolinho de Pirarucu |
Logo na chegada, já percebemos algumas características da cidade e do povo manauara - cidade muito grande, tudo muito longe e um trânsito bagunçado. Como estávamos cansados da viagem, ficamos pouco tempo nesse botoco e logo fomos conhecer o apartamento de nossos amigos.
Pela manhã, fomos conhecer o Café Regional (Da Priscila). Em Manaus existem vários desses cafés e são muito frequentados pelos manauaras. São locais bem simples, como galpões abertos nas laterais, com um fogão e chapa para fazer tapiocas num canto e mesas espalhadas por todo o lugar. Nesses cafés, servem pratos típicos, como sanduíche caboclinho, tapioca, sucos naturais (de diferentes frutas da amazônia), café, sopas, caldos, etc.
O que achamos engraçado é que as pessoas ficam suando um monte e mesmo assim, pedem cafés e caldos quentes. O garçom literalmente pingava de tanto suor e parecia que a gente tava começando a cozinhar pelas 10h da manhã.
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Tapioca com Tucumã |
Saímos do Café e fomos rumo às cachoeiras de Presidente Figueiredo, cerca de 100km de Manaus. A estrada é ótima (asfalto) e, como o mês de abril é período de chuvas, a paisagem já mostrava alguns igapós.
Durante a viagem, Felipe nos contou sobre uma tribo (Waimiri-Atroari) que vivia nessa região e foi brutalmente dizimada para a construção de uma usina e da BR 174 durante o período da ditadura militar. Quem quiser saber mais sobre o episódio segue link com artigo aqui. Estima-se que restaram menos de 10% dessa tribo. Atualmente, o assunto está sendo analisado pela Comissão Nacional da Verdade. Mais informações acesse a notícia aqui.
A cachoeira que visitamos é do Balneário da ASFRAMA e é a maior cachoeira que o Felipe já viu. Esperamos que ele conheça outras, pois não era lá tão grande. \o/ \o/
Logo na entrada tinha uma placa dizendo das coisas que eram proibidas no Balneário, chamou-nos a atenção o item que mencionava a proibição de trabalhos de umbanda.
Entrada balneário ASFRAMA |
Lá almoçamos e experimentamos um peixe diferente - Matrinxã com acompanhamento de baião de dois e uma farofa especial.
Ao retornarmos para Manaus, à noite fomos no bairro de Ponta Negra, um dos mais bonitos de Manaus. É tipo uma prainha de água doce, em frente ao Rio Negro. Tem um calçadão bonito, prédios novos e muito chiques, um anfiteatro a céu aberto e alguns barezinhos. É muito bonita a paisagem, pois a ponte sobre o Rio Negro fica toda iluminada e na praça em frente ao rio tem um chafariz com luzes coloridas. É um lugar agradável para passear. Nessa noite, fomos no bar "Fábrica do Chopp" e, como era de se esperar, bebemos muito chopp e para acompanhar comemos linguiça de Tambaqui. Nós (Rose e Mauro) aproveitamos para dançar um pouco, mesmo que ninguém dançava no bar!Tinha música ao vivo, com um grupo que tocava principalmente samba. Resumindo, saímos os quatro (Rose, Mauro, Mima e Felipe) felizes da vida =)
Viajar é conhecer e experimentar :)
Pirarucu - Tucumã - Café regional - Tambaqui - Taperebá - Cupuaçu - Presidente Figueiredo - Matrinxã - Baião de dois - Ponta Negra
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