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Extração do látex/leite da Sorveira |
A foto acima (à direita), é de uma árvore conhecida como sorveira (mesma família das seringueiras), retirado do pé por um processo semelhante ao da extração da seringueira, o látex da sorveira tem grande utilidade como matéria-prima industrial, em especial na fabricação de goma de mascar.
O leite extraído da sorveira é utilizado por muitos caboclos, índios e seringueiros em substituição ao leite de vaca.
Fizemos uma breve lista com algumas árvores, frutos, insetos e animais do mundo selvagem:
Árvores e frutos
Faveira (tronco largo) - Jatobá (breu) - Paracutaca (Telefone de Perdido) - Sorveira (da família da Seringueira) - Buritirana (com espinhos no tronco e várias raízes) - Escada de Jabuti - Cajurana (poleiro dos patos) - Madeira branca - Arvore de Vick - Louro Cheiroso - Maraquecuia (Panela de Macaco) - Fava de Cipó (semente roxa) - Abacaba (cacho de frutinha com formigas) - Palha Branca (provém do Babaçú, cobrem os telhados das casas) - Tento (árvore em frente ao Lodge) - Tucumã - Buriti - Castanheira - Pau Dágua
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Fava de cipó |
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Breu - resina inflamável extraída da árvore do Jatobá |
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Árvore Buritirana |
Árvore Vicky |
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Aranha-macaco |
Animais e insetos
Formiga Tapiba (repelente de índio) - Cupim de Barro - Aranha Vermelha - Aranha Macaca (c/ pintas brancas) - Larva de Babaçú - Bico de Brasa (pássaro também conhecido como Tango do Pará) - Macaco Barrigudo - Macaco Zogue-zogue
A larva do Babaçú (fotos abaixo) é encontrada dentro da semente desta árvore e é rica em proteínas e calorias. Quando mastigada, a larva estoura dentro da boca, e libera uma gosma com gosto semelhante a coco. Se não fosse comida, a larva se tornaria um besouro, o Pachymerus nucleorum.
Na tarde deste dia saímos de barco para a pesca de piranhas. É uma experiência interessante e um pouco tensa, especialmente para retirarmos o peixe, que é muito agressivo, do anzol. Mais uma vez, o conhecimento do Aprígio foi fundamental.
A pescaria foi muito produtiva, foram 5 piranhas pescadas, o suficiente para garantir o caldo de piranha para o jantar. (=
Após a pesca, aproveitamos mais um final de dia para apreciarmos outro belíssimo pôr-do-sol, e seguimos navegando para a focagem noturna de jacarés. A técnica consiste em focar com lanternas as margens do rio, e tentar visualizar o brilho dos olhos do animal e fazer a aproximação. Dependendo do tamanho do jacaré, o guia tenta apanhá-lo, para a alegria dos turistas e perplexidade do animal. Mas a grande sorte que tivemos na pesca nos faltou na focagem.
Ao retornarmos para a pousada, Mauro resolveu tomar banho no Rio Tupana em plena escuridão da floresta, eu (Rose) não tive a mesma coragem, por causa dos jacarés e das piranhas. Em seguida, Mauro teve que sair do rio, pois alguns ribeirinhos mostraram com a lanterna que logo ali estavam os olhinhos brilhantes de um amigo jacaré.
Depois de um dia repleto de aventura, um banho gelado no chuveiro da cabana, bom jantar e soninho profundo.

adorei o blog retratando mais essa aventura que meus queridos tiveram na floresta amazônica. imagens pitorescas e fascinantes.
ResponderExcluirque bom que gostou Gládis!continuaremos escrevendo... =)
ResponderExcluirTudo muito interessante! Continuem...
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