Centro Cultural dos Povos da Amazônia
Nesse dia, nosso amigo Felipe foi novamente o guia na cidade de Manaus. Pela manhã fomos visitar o Centro Cultural dos Povos da Amazônia, que é um local com a finalidade de valorizar e reunir informações sobre a cultura e os conhecimentos dos Povos da Amazônia. O centro possui vários espaços, o primeiro que visitamos foi a Maloca Aruak, que é um espaço para representar a multiculturalidade indígena.
Nesse espaço fomos recebidos por um representante indígena da tribo Dessana, que fez uma visita guiada nos espaços da maloca, explicando sobre os utensílios e instrumentos utilizados pelos indígenas para cozinhar, caçar, pescar, dormir e também os principais instrumentos musicais que utilizam em seus rituais.
O interessante é que para as etnias tradicionais a Maloca não significa apenas um lugar para dormir ou cozinhar, mas acima de tudo um universo simbólico-cultural de grande importância para a comunidade.
Depois, conhecemos o Espaço Rio Amazonas, que é semelhante a uma maloca toda revestida por palha trançada. As artesãs que confeccionaram escolheram figuras geométricas para cada um dos diferentes desenhos de gomos da palha, para representar os diferentes grupos étnicos.
Em seguida visitamos um espaço destinado a reuniões oficiais, onde bem no centro da sala tinha uma bela exposição de esculturas que representavam a vida indígena "Filhos da Nossa Terra" de Felipe Lettersten, escultor peruano.
Por último, passamos por uma sala com explicações sobre os diferentes costumes e rituais indígenas, muito interessante!
Vamos citar brevemente alguns desses rituais:
Ritual da Moça Nova (tribo Tikunas) - Quando a menina menstrua pela primeira vez, a tribo faz um ritual de 3 dias e 3 noites, como processo de transição para a vida adulta. No ritual são utilizados vários adornos, pinturas, etc. O auge do evento é quando os índios arrancam mechas de cabelo da moça, simbolizando a purificação e preparação para a nova fase da vida.
Para os interessados, segue um artigo mais completo sobre o ritual: clique aqui.
Ritual da Tucundeira (tribo Sateré Mawé):
Ao contrario do ritual anterior, este é voltado para iniciação à vida adulta dos meninos, como prova de sua coragem, força e resistência a dor. No ritual, os meninos devem colocar suas mãos em uma luva cheia de formigas, não qualquer formiga, são as temíveis tucandeiras, que possuem uma ferroada extremamente dolorida.
Também compartilhamos aqui um vídeo com mais detalhes
Ritual da vida-morte-vida (tribo Yanomâmi):
Vamos citar brevemente alguns desses rituais:
Ritual da Moça Nova (tribo Tikunas) - Quando a menina menstrua pela primeira vez, a tribo faz um ritual de 3 dias e 3 noites, como processo de transição para a vida adulta. No ritual são utilizados vários adornos, pinturas, etc. O auge do evento é quando os índios arrancam mechas de cabelo da moça, simbolizando a purificação e preparação para a nova fase da vida.
Para os interessados, segue um artigo mais completo sobre o ritual: clique aqui.
Ritual da Tucundeira (tribo Sateré Mawé):
Ao contrario do ritual anterior, este é voltado para iniciação à vida adulta dos meninos, como prova de sua coragem, força e resistência a dor. No ritual, os meninos devem colocar suas mãos em uma luva cheia de formigas, não qualquer formiga, são as temíveis tucandeiras, que possuem uma ferroada extremamente dolorida.
Também compartilhamos aqui um vídeo com mais detalhes
Ritual da vida-morte-vida (tribo Yanomâmi):
É um ritual para celebrar a morte de um membro da tribo. O morto é cremado e suas cinzas são misturadas a um mingau e ingerida por toda a tribo. A ideia é que as boas energias do falecido se perpetuem entre as pessoas da tribo. Mais informações clique aqui.
Almoçamos no shopping Manauara e passamos a tarde em uma livraria em busca de livros relacionados à cultura local.
Almoçamos no shopping Manauara e passamos a tarde em uma livraria em busca de livros relacionados à cultura local.
Ao entardecer fomos para a praia de Ponta Negra, caminhamos pelo calçadão e depois fomos para o bar Fábrica do Chopp.
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Em Ponta Negra/Manaus |
Que história linda destes povos indígenas, vale a pena ler as publicações neste blog.
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